quarta-feira, 21 de abril de 2010

Cadê os neurônios da Maromba?


Como dizem os sábios antigamente, “coisas que acontecem em Vegas, ficam em Vegas”.
Mas como não sou nada descritível, tenho que relatar um “causo” interessante que ocorrera em Maromba – MG (tinha que ser né...)

Sentados a uma pequena mesa de bar, estávamos eu, minha prima Aline, seu namorado Leandro e nossa querida pérola Luana.
No desencadear da conversa, entre idas e vindas filosóficas, assuntos teológicos, psique humana, e outras “cositas mas”, em certo momentos começamos a “zombar” o português de hoje em dia, coisa que adoro fazer, até por que, o que mais me assombra no Brasil, é, como tem pessoas formadas no ensino médio, que não dominam nem mesmo a própria língua...

Enfim, após uma gelada cerveja, geralmente onde tudo começa a fluir melhor, sutilmente citamos, o quão havia mudado a personalidade da nossa pérola, por influência de uma amizade repentina de uma segunda pérola, ali não presente no momento, peço até desculpas por não termos dado a ela, a chance de resposta, ou até mesmo se defender...

Seguindo ao “causo” agora, o que me chamara atenção para este assunto foi, a palavra “feminilidade” onde nossa pérola exaustivamente tentara pronunciá-la de diversas maneiras, menos da forma correta, enfim, aproveitando da situação, falamos sobre várias palavras difíceis de serem pronunciadas, e mais uma vez nossa pérola se destacava; tal como: “Otorrinolaringologista, paralelepípedo, inconstitucionalissimamente, entre outras...”

Depois de várias tentativas frustradas, ela enfim, começou a chatear-se com o rumo que a prosa seguia, e resolveu calar-se para que não houvesse novos erros, e assim, ser motivo de mais chacota para nós três ali presentes...
Mas... nosso amigo Leandro, para não perder a piada e quebrar o silêncio, resolveu pregar uma peça em nossa pérola, e não é que deu certo...

Leandro: “- Mas o pior mesmo é a “birruga”...

Luana: “- Ai... Não é “birruga” é “berruga” o certo...”


Naquele momento, houve um silêncio mútuo de todos ali presentes, mesmo que esse silêncio tenha durado apenas um segundo...
Logo, esse silêncio se rompera com uma estrondosa gargalhada de nós três...
Não pude perder a oportunidade de corrigi-la mais uma vez, mesmo que isso me custasse sua amizade...

Philipe: “Querida Luana, nem mesmo “berruga” está certo, o certo mesmo é “verruga”...”

Ela olhou profundamente em meus olhos, nitidamente podia ler em seus olhos, quanta vontade tinha de lançar-me a garrafa de cerveja na cabeça...
Mas cessou com uma grande risada novamente...

Não sei ao certo que rumo tomará o Brasil, diante da educação imposta a nós, mas ainda tenho esperança que o Lula fará alguma coisa para resolver isso...
E claro, não posso descartar o fato de estarmos na Maromba, e lá, digamos que quase ninguém tem todos os neurônios na cabeça... Não há necessidade de citar o real motivo, mas posso dizer que a altitude e a baixa temperatura podem colaborar com isso...

Tudo bem, não foi convincente, mas é o que posso falar agora...
Digamos que minha viajem não foi perdida, e esse sem dúvida, foi o melhor dos “causos” ocorridos por aqui.
À minha digníssima pérola um dicionário, e a vocês leitores, até a próxima!
Abraço.

P.S.: Vamos fazer como nossa pérola, Luana, e viver como os “Avatares”, e então o mundo estará salvo!
Escuta aí Lula!